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Processo ensino aprendizagem e
a educação escolarizada: Laboratório
de Ciências e Sala Informatizada
Muitas são as tentativas
de obter êxito no processo en-
sino aprendizagem. Na Consti-
tuição de 1988, são compreen-
didos os determinantes para o
desenvolvimento e escolari-
zação de nossa sociedade. De
acordo com a Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação (LDB
9394/1996), o desenvolvimen-
to do ensino deve ocorrer em
ambientação que estimule a
capacidade de aprender, bem
como a compreensão dos am-
bientes naturais, tecnológicos,
políticos e dos valores que
fundamentam a sociedade.
No âmbito da educação
escolarizada para o exercício
da cidadania é evidente que
a sistematização e organiza-
ção são destaques primordiais
para a elevação da consciência
crítica da realidade. No que se
refere aos Laboratórios de Ci-
ências e Salas Informatizadas,
a eficácia na escolarização,
bem como a interlocução com
práticas que promovam o uso
pedagógico das ciências e tec-
nologias tem papel preponde-
rante como eixos na constru-
ção de um cidadão muito mais
capaz.
Nessa vertente, a sensi-
bilização para a articulação do
uso de recursos em consonân-
cia com as possibilidades de
inserção ao processo educati-
vo deve estar de acordo com a
LDB, preservando as condições
de trabalho, bem como o pla-
nejamento e a organização da
instrumentação e aplicativos
para a execução das aulas.
Ressaltamos ser equi-
vocado o procedimento de
interferir nas atividades do
laboratório de ciências e sala
informatizada de forma a en-
caminhar alunos com profes-
sores ausentes. De acordo
com parecer jurídico, em
consolidação aos princípios
da legislação, devem ser res-
peitas as atividades planeja-
das e agendadas, as turmas
e alunos com professor au-
sente não podem interferir
ou provocar o encerramen-
to das atividades regulares
sistematizadas da Sala In-
formatizada e do Labora-
tório de Ciências por meio
dos Professores auxiliares
de tecnologia educacional e
Professores auxiliares de ati-
vidades de ciências.
Estado assume gestão da UPA Continente
e não fixa data para a abertura
As obras da UPA Metropo-
litana parecem estar chegando
ao fim, porém a notícia está
longe de representar a abertura
da Unidade de Pronto-Atendi-
mento na parte continental de
Florianópolis, no Jardim Atlân-
tico. Questionada, a Secretaria
de Estado da Saúde afirmou
por meio de sua assessoria de
comunicação que a UPA Metro-
politana deve abrir neste ano, e
que, contraditoriamente, ainda
“não há previsão de concurso
público”.
O convênio que cede ao
Estado o prédio da UPA Con-
tinente, transformando-a em
UPA Metropolitana, foi assina-
do no dia 22 de setembro pelo
secretário Estadual de Saúde,
João Paulo Kleinubing. A unida-
de começou a ser construída em
agosto de 2010 pela Prefeitura
de Florianópolis. Desde então,
inúmeras promessas de datas
para abertura vem iludindo
os moradores do entorno que
aguardam o serviço há cinco
anos.
A diretora do SindSaúde
Simone Hagemann teme que
este seja um indício de nova
privatização. “A política que o
governo tem adotado é essa. O
último concurso público foi rea-
lizado por unidade, em 2012. As
últimas unidades que o estado
construiu com verba pública -
Hospital Infantil de Joinville e
Hospital Regional de São Miguel
do Oeste - foram abertas sob a
gestão de Organizações Sociais
(OSs).”, afirma a enfermeira da
UPA Norte e do Hospital Infan-
til de Florianópolis. Atualmente
Hagemann pesquisa os prejuí-
zos para a população diante da
privatização do Hospital Floria-
nópolis, desde 2014 gerido pela
OS Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina
(SPDM). Ela também integra o
Fórum Catarinense em Defesa
do SUS e Contra a Privatização
da Saúde.
Ao entregar a UPA Conti-
nente para o governo estadual,
o prefeito César Souza Junior é
conivente com a política de pri-
vatização de seu colega de par-
tido (PSD) Raimundo Colombo.
A luta pela regulamentação
dos plantões nas UPAs e SAMU
desde o fim da greve da PMF é
outro exemplo da falta de prio-
ridade com o serviço público.
De um lado, o secretário Daniel
Moutinho tenta cortar direitos
dos trabalhadores da saúde,
de outro, pode ter entregado
estrutura e serviço da prefei-
tura para a iniciativa privada.
Nossa luta é por direitos, mas
também pela defesa da saúde
pública!
Petra Mafalda - PMF
CIVIL
Educação